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segunda-feira, 31 de março de 2014

Um projeto futurista (e maluco) para resolver incêndios na Amazônia - Instituto de Engenharia

POR GIZMODO

Publicado em 27 de março de 2014


Todo ano, a revista eVolo realiza a Skyscraper Competition, descrita como “um dos prêmios de maior prestígio no mundo para a arquitetura de edifícios altos”. E nela, sempre vemos ideias no mínimo absurdas – como um arranha-céu embaixo d’água, ou um condomínio Na’vi na Terra. Desta vez, uma equipe de designers teve uma ideia para o Brasil: combater incêndios na Amazônia com um gigantesco reservatório futurista de água. Hm. 

De fato, depois de uma grande seca em 2005, percebeu-se que a Floresta Amazônica não é imune a grandes incêndios, mesmo com a umidade retida pelas árvores. E, devido ao aquecimento global, vem chovendo menos sobre a floresta nos últimos anos. Por isso, as queimadas – usadas na agricultura e pecuária – podem fugir do controle e atingir grandes áreas. 


Aí entraria o Rainforest Guardian, projetado pelos designers chineses Jie Huang, Jin Wei, Qiaowan Tang, Yiwei Yu e Zhe Hao. Eles sugerem construí-lo no Mato Grosso. Seu formato é inspirado na flor-de-lótus, conhecida por viver até mil anos e por habitar ambientes bastante úmidos. 

No topo, o edifício teria uma grande reservatório para filtrar e armazenar centenas de litros de água da chuva, que seria usada para combater incêndios e para irrigar a terra em períodos de seca. 

Esta torre futurista iria também “absorver e guardar o excesso de água sem perturbar o ecossistema da Amazônia”. Isso seria feito através dos inúmeros tubos ao redor do edifício, que teriam uma estrutura esponjosa e consumiriam energia para absorver a água do solo.


Essa água seria levada ao solo através de “firefighters”, pequenas aeronaves não-tripuladas, equipadas com um tanque e que voariam “como um dente-de-leão no céu”. Os firefighters sairiam do topo do edifício, e iriam borrifar a água até que o incêndio acabasse. 

O Rainforest Guardian também serviria como centro de pesquisa e educação, onde dados sobre a floresta seriam coletados e analisados por cientistas e universitários. E ele ainda serviria como observatório para turistas. 


Obviamente, todo este projeto é uma fantasia futurista. Construir um edifício deste porte custaria uma fortuna, impactaria fortemente a floresta que ele tenta salvar, e dificilmente valeria a pena. Talvez os drones que apagam fogo sejam a parte mais sensata do projeto: a Boeing está trabalhando com universidades para tornar isso uma realidade. 

O projeto é uma das 20 menções honrosas do Skyscraper Competition deste ano, que também elegeu três vencedores: um edifício inspirado na tradição coreana; uma “cidade no céu” em Detroit (EUA); e uma estrutura feita apenas para capturar gás carbônico da atmosfera.




Texto e imagens extraídos do site do Instituto de Engenharia.





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