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sábado, 2 de maio de 2015

Seleção Hypeness: 15 projetos e coletivos inovadores que ajudam a mudar a cara de SP

Por Hypeness

Depois de mostrarmos alguns espaços culturais e áreas verdes que têm trazido novas possibilidades para a cidade de São Paulo, chegou a hora de falar dos projetos e coletivos envolvidos na transformação social e ocupação urbana. É importante contar com a ajuda e boa vontade de pessoas que se envolvem, muitas vezes voluntariamente, para trazer novos rumos e ferramentas práticas que melhoram o convívio numa metrópole tão grande e, até então, carente de ações para variados tipos de público.
O mais bacana destes movimentos é não fazer, em sua grande maioria, divisões, seja de idade, sexo, condição econômica ou religião. Os grupos estão focados em mobilização pela melhoria da qualidade de vida e isso sim é o mais importante, afinal, grandes cidades como SP praticamente gritam por este sopro de vida e troca de gentilezas.
Uma das ações que têm pipocado pelo Brasil são os Parklets, espaços temporários de lazer instalados sobre vagas de estacionamento em espaços públicos. A instalação acontece via administração pública ou através de projetos e pessoas que querem transformar os espaços para carros em áreas de convivência. Quem é que nunca andou pela cidade em busca de um banco para sentar? A Prefeitura disponibilizou um manual para que qualquer paulistano colabore com a ampliação desta ideia.
E esta é apenas uma das mil ideias que surgem para transformar São Paulo e o Brasil num lugar melhor, mais amigável, coletivo e bacana para se morar. Muitos destes grupos e projetos sobrevivem através do financiamento coletivo de suas edições, portanto, se puder, colabore para que eles se ampliem e continuem na ativa. No Mapa da Participação Cidadã dá para encontrar algumas iniciativas formadas através de organizações sociais.
Na Seleção Hypeness de hoje, contamos um pouco sobre alguns grupos que têm feito ações interessantes pelas ruas. Olha só:
1. BijaRi
O grupo formado por arquitetos, artistas, cenógrafos, designers, diretores de vídeo, planejadores e programadores está focado em criar artes visuais e multimídia. Entre os trabalhos de intervenção urbana feitos por eles, o projeto Praça (im)Possíveis faz uso de bicicletas que transitam pela cidade, atuando como praças e espaços públicos de descanso.
bijari
O Projeto C.O.V. tem como objetivo aumentar a oferta de alimentos e melhorar as condições de vida de espaços comunitários, por intermédio da implantação de hortas, viveiros, pomares e reflorestamento em geral, da educação ambiental e de interferências socioculturais.
cov
A associação sem fins lucrativos visa transformar cada espaço público em um lugar mais bonito, divertido e seguro através de projetos de intervenção urbana em ruas, praças e espaços pouco utilizados. Entre as ações, criam lugares que inspiram, montando uma área para shows ou cafés coletivos, por exemplo.
bela rua
O projeto social utiliza uma antiga Kombi para distribuir brinquedos, roupas ou comida, doadas por voluntários, aos moradores de rua no centro da capital de São Paulo. Todos os meses é feito um mutirão para arrecadar doações, organizado a partir de um evento no Facebook. 
kombosa solidaria
Além de funcionar como espaço de coworking, o LabCidade é uma rede aberta de iniciativas cidadãs para melhorar a cidade. Diversos grupos de juntam para propagar mutirões urbanos e outras ações que transformam espaços públicos.
labcidade
Com intenção de ocupar e revitalizar espaços públicos, em especial as praças da cidade, o movimento realiza, a cada ultimo domingo do mês, piqueniques com diferentes atividades, abertos a todos, além de cursos, palestras e workshops de revitalização. A intenção é deixar as praças sempre melhores que antes.
movimento boa praca
7. Atados
A plataforma social conecta pessoas e organizações sociais, facilitando o engajamento nas mais diversas possibilidades de voluntariado. Sendo assim, cria uma rede que visa a ampliação do senso de comunidade e da consciência coletiva, bem como ao desenvolvimento dos diversos projetos e instituições sociais
 atados
O coletivo de comunicação atua dentro das periferias, trazendo novas narrativas em busca de uma mídia mais democrática e plural. O grupo de mídia independente capacita jovens e traz novas vozes ao jornalismo por meio de ações sociais e comunitárias.
periferia-em-movimento
Visando uma maior apropriação de forma libertária e autônoma da cidade, o coletivo pretende construir junto com a sociedade espaços mais humanos. Entre as ações, criaram um parque debaixo de um viaduto na Marechal Deodoro.
muda coletivo
Com o intuito de revitalizar e ocupar regularmente o Largo da Batata, em Pinheiros, o grupo une esforços para criar e promover atividades culturais e de lazer todas as sextas-feiras ao final do dia, como grupos musicais ou conversas sobre temas urbanos. Vale levar uma cadeira de praia, por exemplo, para aproveitar o espaço.
batata
Atuando como um laboratório itinerante sobre quatro rodas, hackers se reúnem por um desejo comum: ocupar cidades brasileiras com ações políticas. Ou seja, criam uma espécie de escola que tem como aditivo toda apropriação tecnológica, toda gambiarra, todo questionamento e exercício de direitos.
onibus hacker
12. Urbz
O projeto de alcance mundial atua na comunidade de Paraisópolis, na zona sul paulistana, em parceria com um pedreiro local, Ataide, para repensar a atuação do arquiteto na cidade informal e compreender a cultura local. Assim, desenvolvem projetos de habitação que respeitem e tirem partido desse modo de viver e construir. Resumindo: colocam a mão na massa para reconstruir casas na periferia sem destruir suas estruturas.
urbz
O Gaveta é um projeto de moda sustentável, onde as pessoas têm a oportunidade de trocar e reciclar roupas entre si. Após avaliar e separar as roupas dos interessados, organizam um evento para que ocorram as trocas. As peças que ficam de fora da seleção podem ser redirecionadas a uma ONG parceira. Conversamos com as responsáveis pelo projeto em uma Entrevista Hypeness.
projeto gaveta
O projeto social, ambiental e cultural visa tirar os catadores da invisibilidade “pimpando” ou, em termos brasileiros, “tunando” suas carroças e sua autoestima. A novidade é o projeto Pimp Nossa Cooperativa, que vai promover uma série de oficinas, palestras, atendimentos na área de saúde e arte através do graffiti para transformar o ambiente de trabalho de catadores e cooperados.
pimp my carroca
Promovendo a ideia de que “as ruas são para dançar”, o evento produzido com financiamento coletivo por uma rede aberta de produtores visa tomar a rua e resgatá-la como espaço comum, de encontro, de interação, local público de arte e manifestações das mais diversas. Os festivais, que acontecem de acordo com a verba adquirida, são dos mais animados! Vale ficar de olho na programação para não perder o próximo.
baixo centro

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