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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Técnica de execução poupa desvios e interdição total das vias durante as obras dos monotrilhos em São Paulo

Possibilidade de impor maior precisão às vigas e de controlar previamente a qualidade da execução também foram determinantes para a escolha do concreto pré-moldado

Publicado por PiniWebPor Alberto Mawakdiye
Edição 65 - Novembro/2016

FOTO: REPRODUÇÃO METRO-SP

Principal obra pública em execução em São Paulo, mas com o seu cronograma bastante atrasado, o sistema de monotrilhos que cortará, com duas linhas férreas elevadas, trechos da zona leste e da zona sul da cidade está provando, de qualquer modo, que o uso do concreto pré-moldado é realmente o ideal para projetos desse tipo em grandes e congestionados centros urbanos.
Tanto na Linha 15-Prata - que em um primeiro momento ligará os bairros de Ipiranga e Sapopemba, em uma extensão de 13 km (já tem um pequeno trecho em operação) - como na Linha 17-Ouro, cujos 8 km iniciais ligarão o bairro do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, as obras estão se desenvolvendo com pouquíssimas interferências no tráfego de veículos e pedestres. Ambas as vias, que serão fisicamente integradas a linhas do metrô, passam sobre movimentadas avenidas da cidade.
"Se optássemos pela montagem da estrutura in loco, teríamos necessariamente de desviar o tráfego, o que traria sérios transtornos para as regiões", diz a engenheira civil Débora Regueiro Gramani, coordenadora de projetos executivos da Linha 15-Prata da Companhia do Metrô, que está à frente do projeto.
De acordo com ela, fatores técnicos também foram determinantes na escolha do concreto pré-moldado enquanto método construtivo, como a possibilidade de impor maior precisão às vigas e de controlar previamente a qualidade da execução, além de permitir maior produtividade e rapidez na montagem das estruturas.
"As vantagens do concreto pré-moldado sobre o concreto moldado in loco nesse tipo de obra são, portanto, principalmente executivas", explica a engenheira. "Quanto à durabilidade, resistência e manutenção, as condições são muito parecidas."
O sistema de monotrilhos paulistano será atendido por trens que trafegarão com pneus de borracha e movidos a eletricidade. Eles poderão operar sem condutor e viajar a uma velocidade de até 80 km/h, com intervalo entre trens de 90 segundos. A capacidade de transporte será de cerca de 1 mil passageiros por trem.
Mapa da linha 15-Prata
FONTE: METRO-SP
Mapa da linha 17-Ouro
A Linha 17-Ouro faz parte do Plano de Expansão da Rede Metroferroviária da cidade e contribuirá para a melhoria dos sistemas de transporte de São Paulo. Serão 18 km de extensão, ligando o bairro do Morumbi ao Jabaquara e ao Aeroporto de Congonhas. Estão previstas dezoito estações ao longo do trajeto, sendo quatro delas interligadas com outras linhas do Metrô e da CPTM. Ao todo, serão quase 18 km de extensão fazendo integração com outras três linhas do Metrô e uma da CPTM. A Linha 17-Ouro liga, ainda, o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária
FONTE: METRO-SP
FOTO: REPRODUÇÃO METRO-SPFOTO: REPRODUÇÃO METRO-SP
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FOTO: REPRODUÇÃO METRO-SPFOTO: REPRODUÇÃO METRO-SP
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1 2 3 Trecho em obras da linha 15-Prata, na avenida Sapopemba, em junho de 2016 | ?4 Trecho em obras da linha 15-Prata, avenida Anhaia Melo.

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